O Mapa Único do Plano Rio Grande (MUP RS) foi tema de um os painéis apresentados pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), nesta terça-feira (27/8), durante a Expointer 2024. O encontro, mediado pela diretora-geral da pasta, Sonia Saconi, teve a participação da secretária Danielle Calazans, do diretor do Departamento de Planejamento Governamental (Deplan), Henrique Gomes Acosta, do diretor do Departamento de Economia e Estatística (DEE), Pedro Tonon Zuanazzi, e da chefe da Divisão de Análise de Políticas Sociais do DEE, Mariana Lisboa.

Desenvolvido pelo DEE e pelo Deplan, o MUPRS é o sistema único e integrado do mapeamento das Áreas Diretamente Atingidas (ADAs) pelos eventos climáticos de abril e maio de 2024. Na ocasião, a SPGG apresentou ainda um novo cruzamento de dados disponível no MUP RS, com informações da agropecuária retiradas do Cadastro Ambiental Rural, do Censo Demográfico e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

"Com o MUPRS conseguimos ter uma visão detalhada de como as chuvas atingiram o estado. Isso permitiu a rápida entrega de políticas públicas para os cidadãos mais necessitados, através do cruzamento de dados. A plataforma é um exemplo de como a tecnologia pode ser desenvolvida dentro do governo em prol da sociedade", destacou a secretária Danielle.

Entre os objetivos do projeto estão identificar e quantificar a população atingida e direcionar políticas públicas de forma célere e precisa. O MUPRS identificou 877,7 mil pessoas atingidas, sendo 387,9 mil do CadÚnico, além de 489,3 mil endereços atingidos e 100,7 mil CNPJs ativos afetados, entre outros dados referentes às consequentes do evento climático extremo.

“Todo o trabalho que fizemos com o MUP RS foi para que as políticas públicas pudessem ser aplicadas de forma mais ágil e tempestiva. Os programas sociais de transferência de renda, o Volta Por Cima e o SOS PIX Rio Grande do Sul, já beneficiaram mais de 300 mil pessoas, com recurso superior a 300 milhões de reais. Entre a concepção do PIX RS e o dia em que o valor estava caindo na conta dos cidadãos passaram apenas sete dias”, destacou a secretária Danielle.

Em relação à base de dados da agropecuária, o sistema permitiu a identificação de imóveis rurais dentro da área diretamente atingida pelas cheias, assim como a identificação por satélite das áreas plantadas de arroz e soja de 2023, também afetadas pelas inundações.

"Com os novos dados da agropecuária temos uma nova dimensão para identificar municípios afetados. Por exemplo, Santa Vitória do Palmar é o município com a maior área de imóveis rurais atingidos, conforme o CAR, com 890 km2 (embora tenha sido pouco atingido na área urbana)", explicou Zuanazzi.

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_{Texto: Ascom/SPGG}